Saúde e Trânsito realizam simulado de acidente em Santa Cruz do Rio Pardo

A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Rio Pardo e o Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), realizaram no dia 12 de maio, um simulado de acidente de trânsito, em lembrança ao Maio Amarelo, mês de conscientização no trânsito, e ao Dia Internacional da Enfermagem, comemorado também no dia 12 de maio.

A ação, que envolveu alunos do curso de enfermagem da ETEC, profissionais de saúde e do trânsito de Santa Cruz, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, SAMU e funerária, foi realizada em frente à Secretaria de Saúde.

Os alunos dos terceiros anos do Ensino Médio da cidade assistiram ao simulado. Segundo o diretor de Trânsito, Luiz Felipe Correa Hermini, o convite foi estratégico, já que este público está prestes a tirar a Carteira de Habilitação. “São pessoas que precisam estar antenadas às questões do trânsito, afinal, são os próximos motoristas a serem formados. Além disso, eles também disseminam as informações aos seus familiares e pessoas do convívio, como amigos e até a própria população escolar”, explica Hermini.

A simulação envolvia um motociclista embriagado na contramão da direção que atingia um carro com excesso de ocupantes, estes sem cinto de segurança, criança sem a cadeirinha e motorista ao celular. Na ocasião, três pessoas morreram e as demais ficaram feridas e foram encaminhadas para a UPA. Uma grávida, em estado grave, foi encaminhada para a Santa Casa.

Segundo Luiz Felipe, essas são situações corriqueiras no trânsito. A secretária de Saúde, Anelise Link Leitão, conta que os atendimentos deste tipo também são frequentes e que o treinamento é de extrema importância para que as equipes consigam avaliar tempo de respostas e ação em casos do tipo.

Anelise também aponta o impacto social na vida dos acidentados e familiares. “A desestruturação familiar ocasionada pelo alcoolismo, causa do acidente em nosso simulado, também deve ser levada em consideração. Além disso, passamos pela questão dos envolvidos afastados de suas atividades de trabalho, com a perda do recebimento e, ainda pior, dor, tratamento médico, entre outros fatores. O simulado também foi uma forma de conscientizar os jovens para questões de cidadania”, disse.

Da Assessoria

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