Prefeitura estabelece prazo para flores no Cemitério
Medida foi adotada visando conter a proliferação de mosquito da dengue
A Secretaria Municipal de Administração, responsável pela gestão do Cemitério Municipal São João Batista, estabeleceu um prazo de permanência de vasos e aparatos similares com flores sobre os túmulos.
Segundo o secretário Jaílton Aparecido de Paula, titular da pasta, o grande número de criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus da Dengue, Chikungunya, Zika entre outras doenças, e a grande infestação de mosquitos, encontrados no Cemitério Municipal, fez com que a medida fosse adotada.
“Não será permitida a manutenção de vasos de plantas por mais de 5 dias após os sepultamentos”, definiu o Secretário, informando também que, após esse prazo, os vasos e flores serão descartados pela equipe de limpeza do local. “Contamos com a compreensão de todos, pois é uma medida sanitária que visa preservar a saúde popular por meio da prevenção”, assinala.
O Secretário disse que vem adotando uma série de medidas com objetivo de melhorar os serviços no Cemitério.
“Começamos com a regularização da área, licenciamento ambiental, contratamos serviços periódicos de roçagem e estamos instalando câmeras de monitoramento eletrônico para conter furtos”, elenca.
Além disso, está em andamento um “censo” no Cemitério, com o levantamento e recadastramento de todos os túmulos por meio de um aplicativo, visando facilitar a localização e a notificação das famílias proprietárias de espaços no local.
Para dar uma dimensão ao problema dos arranjos colocados sobre túmulos, desde o Dia de Finados (2/11) já foram retiradas 8 caçambas cheias desse tipo de material e restos de construção.
Vasos inadequados
A chefe do departamento de Combate a Endemias, Marilza Freitas, pede à população que procure adquirir vasos adequados a esse tipo de adorno dos túmulos, tendo em vista que muitos dos aparatos que vêm sendo utilizados acumulam água e são terreno fértil para a proliferação do Aedes aegypti. “As larvas se tornam mosquito em 6 dias, e depois disso são vetores de transmissão de doenças”, explica. “Há vasos de argila expandida, arranjos com papel-celofane ou plásticos, pratinhos de marmitex usados como base, são inúmeras as situações que contribuem para a proligeração dos mosquitos”, finaliza.
Fonte/Agência: Departamento de Comunicação