Paraná recebe 190,8 mil doses de vacinas contra a Covid-19; novo lote deve chegar à noite
Imunizantes da CoronaVac desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde permanecerão até sexta-feira (27), quando serão enviados às 22 Regionais de Saúde. Previsão é receber mais 175.500 doses vacinas da Pfizer/BioNTech, às 19h10.
O Paraná recebeu mais 190.800 doses de CoronaVac nesta quinta-feira (26). Os imunizantes contra a Covid-19 fazem parte da 43ª remessa de distribuição do Ministério da Saúde, que contempla o Estado com 366.300 doses. A previsão da secretaria estadual da Saúde é receber mais 175.500 doses vacinas da Pfizer/BioNTech, às 19h10.
As doses desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde permanecerão até sexta-feira (27), quando serão enviadas às 22 Regionais de Saúde.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, acompanhou a chegada do novo lote e falou sobre a campanha de imunização no Paraná. “Estamos recebendo uma nova remessa para avançarmos ainda mais na vacinação. Até agora, o Estado já aplicou mais de 10,2 milhões de imunizantes, atingindo quase 86% da população adulta com a primeira dose ou dose única. Além disso, pelo menos 3 milhões de paranaenses já estão completamente imunizados com as duas doses ou dose única”, disse.
As 190.800 vacinas da CoronaVac devem ser divididas igualmente entre primeira e segunda dose. Já 145.080 doses da Pfizer serão destinadas a D2 e 30.420 para D1.
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NOVAS ORIENTAÇÕES – Nesta semana, o Ministério da Saúde afirmou que vai orientar os estados a aplicarem uma terceira dose como reforço na imunização de idosos acima de 70 anos (que tenham recebido a segunda dose há, pelo menos, seis meses) e imunossuprimidos (portadores de HIV/transplantados) que tenham tomado a D2 há 28 dias. Além disso, o Plano Nacional de Imunizações (PNI) também deve reduzir o intervalo entre a primeira e segunda dose das vacinas da AstraZeneca e Pfizer de 12 semanas (cerca de 90 dias) para 8 semanas (60 dias).
Beto Preto afirmou que o Paraná seguirá as recomendações do Governo Federal. “Vamos aguardar a oficialização dessas mudanças no PNI e tão logo o Ministério da Saúde formalize e envie doses direcionadas para cumprimento dessas medidas, o Estado seguirá as orientações, assim como tem feito desde o início da vacinação”.
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ADOLESCENTES – O secretário também comentou sobre o estudo da Pfizer em parceria com o Ministério da Saúde para vacinar adolescentes de 12 a 17 anos em Toledo. O município do Oeste do Paraná é o único do Brasil a participar do estudo de natureza observacional da farmacêutica norte-americana, que busca analisar o comportamento do Sars-Cov-2 em adolescentes e jovens dessa faixa etária que receberam a primeira dose do medicamentode, em uma cidade de porte médio.
“Essa vacinação em massa nos adolescentes deve acontecer em seis dias, terminando na próxima terça ou quarta-feira. Este estudo vai analisar o comportamento da imunidade destas pessoas dentro de um período de dois anos”, explicou Beto Preto.
As 35.173 doses da farmacêutica norte-americana destinadas para a pesquisa foram enviadas ao município nesta quarta-feira (25). Os imunizantes foram recebidos no 42º lote do Ministério da Saúde e chegaram ao Paraná no domingo (22).
VARIANTES – O Paraná enviou até agora 789 amostras vírus da Covid-19 para serem sequenciadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Do total, 529 aguardam resultado. A maioria das amostras corresponde à variante P.1 (461 casos). Já a cepa delta possui atualmente 59 casos confirmados e 20 óbitos, além de 17 casos de sublinhagens (14 casos AY.4 e 3 casos AY.12), com um óbito da AY.4.
Beto Preto falou sobre a preocupação com as sublinhagens da variante delta. “Isso significa que o vírus está sofrendo mutações, com circulação franca e transmissão comunitária. Por isso precisamos manter os cuidados, como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. A pandemia não acabou e nosso foco é a vacinação”.