São Paulo estuda adotar modelo do serviço aeromédico do Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) atendeu a um pedido da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e realizou uma videoconferência nesta quarta-feira (14) para apresentar a história e efetividade do serviço aeromédico no Paraná. As informações sobre a estruturação do serviço devem subsidiar estudos para implantação deste tipo de atendimento na capital paulista, para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior, afirmou que desde a implantação do serviço no Estado, em 2014, não houve nenhum óbito a bordo das aeronaves. “Nossas equipes são altamente treinadas para salvar vidas e graças à preparação e dedicação destes profissionais, o Paraná tem índice zero de mortalidade neste serviço”, afirmou.
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A equipe paulista quis saber sobre os custos atuais do serviço no Paraná, considerando o número de acionamentos. O diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak, explicou o processo. “Nossa média é de 2,2 mil atendimentos anuais com as cinco aeronaves que temos. Atualmente o custo do voo/hora é de pouco mais de R$ 10 mil. Considerando os custos adicionais, cada paciente atendido pelo serviço custa em média R$ 15 mil”, explicou.
O serviço atende tanto vítimas de trauma como casos clínicos. Os traumas mais comuns são acidentes de trânsito e afogamentos. Os casos clínicos envolvem Acidente Vascular Cerebral (AVC) e emergências cardíacas.
Em paralelo, o Estado conta com um dos mais robustos sistemas de atendimento de transplantes do País, também com suporte aéreo. O Paraná atingiu a marca de 41,5 doações de órgãos por milhão de população (pmp) em 2020, ficando à frente de todos os estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 18,1 pmp